terça-feira, 27 de dezembro de 2011

12 semanas e muitas emoções!

Hoje completei 12 semanas de gestação.

Fiz diversos exames, incluindo o ultrassom. Não, pessoal, ainda não dá para ver o sexo do bebê, mas assim que souber conto, porque estou ansiosíssima para saber também.

Se for menina será a Sofia; e se for menino, o Santiago. Façam suas apostas: de acordo com o médico, devo saber em um mês.

Mas não achem que foi menos emocionante: ouvir o coraçãozinho do bebê, vê-lo se mexendo tão livremente com todo seu corpinho já formado em meros 4cm e pesando 47g é simplesmente fantástico!

E o papai fresco dizendo: vai ser atleta, foi o melhor!

Não vejo a hora de pegar as imagens e colocar aqui para vocês verem (na verdade para eu poder ficar olhando um pouco mais também; já dá uma saudade! Hahaha).

E depois de todas essas emoções fala pra mim se eu ainda me importo em ter sido picada, ficar aguardando um tempão pelo exame, sair de um lugar para outro para fazer exame disso, disso e daquilo e ainda ficar toda molenga o resto do dia?

No pasa nada !

Não vejo a hora de fazer o próximo!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ah, as boas lembranças!

Ultimamente tenho pensado muito na minha infância e apesar de toda infância ter coisas boas e ruins, lembro da minha com muita alegria, como se só tivessem acontecido as coisas boas.

E na minha família não se pode deixar de falar do Natal , porque era a reunião das reuniões! Momento-mor de bagunça na casa do meu avô!

E talvez muitos de vocês saibam, muitos não: minha família é um caso a parte. Terei milhões de histórias divertidíssimas para contar sobre minha infância.

A família da minha mãe é a maior: minha mãe tem seis irmãos. Todos tem filhos (dois, três, quatro), e vários dos filhos também tem filhos. E o mais incrível: vemos boa parte de todas essas pessoas com bastante frequência em almoços de domingo na minha avó.

Sobre o Natal, estou falando da família do meu pai: somos nove primos e acho que até nossa pré-adolescência, passávamos todos nossos natais na fatídica casa do meu avô.

Nossa alegria começava algumas semanas antes, quando ficávamos tentando descobrir quais e para quem eram os presentes já embalados em seus tamanhos e formas diferentes, guardados não sob a árvore ainda, mas sobre um guarda-roupa alto, muito fora de nosso alcance, que só ajudava a despertar nossa já aguçada curiosidade.

Depois tinha a montagem do presépio. Eram tantos bonecos e minhas tias iam me dizendo os nomes e eu imaginando historias para todos eles, todos os anos, quando eu ajudava, claro. Achava muito mágico montar aquela cena! Faltava o Menino-Jesus que só colocávamos no dia 24 a meia-noite. E todos muito católicos rezavam um pouco fazendo seus pedidos/agradecimentos nesse dia.

E brincávamos, hein? Brincávamos muito: esconde-esconde e outros sei lá que jogos que duravam mesmo a noite toda.

Não sei se essa é a mesma memória de todos os meus primos, mas eu gostava de esperar essa nossa reunião.

Além de tudo minha irmã faz aniversário dia 24 - ela especialmente, não gostava muito disso, principalmente na adolescência, porque os amigos estavam viajando, etc; mas eu achava incrível nascer em pleno dia 24! Você ia ter festa, querendo ou não!

Hoje, todos já crescidos e com suas próprias vidas, não nos vemos todos nesse dia. Em 2009, pela primeira vez, eu não estava presente no aniversário dela, nem nessa reunião.

Estávamos eu e meu irmão em Florianópolis, eu tinha acabado de me mudar. Meu marido ainda não estaria lá. Até me acostumar com a ideia de que seríamos só nós dois, sem ceia de Natal e as piadas de todos os anos, levou um tempo e claro, tudo passa.

Esse ano, pra mim, o Natal não foi fácil: passei super mal todo o dia 24, e à noite eu não estava exatamente bem disposta para me arrumar e sair, mas fiz um esforço. E fiquei tão feliz de ter sido recebida com tanta felicidade pelas minhas tias e tios, ouvir todas as piadas da vida inteira que meu pai e todos eles sempre trocaram e sentir que apesar de não conseguirmos nos ver todos os dias que gostaríamos, continuarei amando muito essas pessoas.

Para meus queridos que não estavam lá ontem, também, Feliz Natal!

Beijão.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como Tudo Começa Nessa Vida...

Nessa vida, começar, mudar, planejar e sonhar pode estar tudo no mesmo patamar. Normalmente, pra mim, está mesmo. Sinto os começos sempre como algo revitalizador e no mínimo, desafiante. E na minha escala de coisas que gosto na vida, desafiante significa bastante.

Mais eis que nas novidades, existe um fator que muda tudo (e vou tentar dizer isso como se fosse um sussurro, porque para a maior parte das pessoas isso é um grande problema): o desconhecido.


Ai que medo de não saber o que vai acontecer, não é? Ou o pior é pensar que tudo pode acontecer, inclusive e mais provavelmente, as coisas ruins?


E então você fica grávida.

Se você não gosta de planejar, começar ou mudar nada por causa do desconhecido, preciso dizer: sua vida não vai ser nada fácil. Na verdade se você gosta do desconhecido, também não vai ser fácil, mas pelo menos  pode ser divertido...quase sempre: tirando os enjoôs, tonturas, milhões de exames (de toque, aliás), contrações, noites sem dormir (por muito tempo na vida, aliás), o parto. E é só o começo...

Mas existem outras coisas para se aprender que também estou só começando a conhecer.

Em primeiro lugar: paciência. Muuuita paciência!

Outra coisa importante: seu corpo é algo fabuloso e realiza coisas inacreditáveis!

E das coisas mais inacreditáveis nessa vida: você já ama essa coisinha minúscula, com 13mm, aos dois meses e que é o maior representante do desconhecido na sua vida. Você não sabe ainda de que cor serão os olhos, como será o cabelo, a voz, o sorriso, se vai dormir a noite inteira desde sempre ou só depois de um longo ano...

Mas que mãe não me diz agora: vale todo o sacrifício!

E assim começo mais uma jornada na minha vida: onze semanas de gestação no momento. E estou amando cada momento.

Espero trazer historias interessantes, alguns livros, é claro, e papais, tenho ótimas historias com meu marido que está megababão!Rsrsrsrs.

Um beijo especial para minha amiga Thaís que insistiu para eu fazer um diário da minha gravidez e daí resolvi passar dos Moleskines para o blog, para compartilhar mesmo esse momento de mudanças profundas.

Obrigada pela companhia!